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Pequeno comércio não reconhece impacto ambiental e faz pouco contra danos Apenas 26% das empresas dizem monitorar o consumo de água Foto: Marcos de Paula/Estadão

Pequeno comércio não reconhece impacto ambiental e faz pouco contra danos

Empresários do comércio de São Paulo acreditam que suas atividades causam pouco ou nenhum impacto ambiental. A maioria adota práticas tímidas – quando adota – para evitar danos na área, como monitoramento e gestão de resíduos sólidos, de gastos de água e luz. Os dados são de uma sondagem feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) .

Apenas 26% dizem monitorar o consumo de água e somente 32% também o fazem para os gastos de energia. É menor ainda a fatia dos que adotam sistemas de reaproveitamento de água da chuva (7%) e sistemas de água de reúso (10%). Enquanto praticamente metade dos comércios faz gestão de resíduos sólidos e outros 27% a substituição de descartáveis, apenas uma minoria absoluta (2%) adota sistemas de logística reversa de produto pós-consumo.

A sondagem foi feita pelo comitê ESG (ambiental, social e de governança, em inglês) da entidade e ouviu 100 empresas da cidade de São Paulo, a maioria (90) com até 10 empregados e uma minoria (10) com mais de 50 funcionários. Quase metade dos negócios (45%) ouvidos tinha uma mulher na liderança.

Além dos dados sobre os cuidados ambientais, o levantamento mostrou que 26% das empresas têm políticas de participação nos lucros e resultados. Somente um terço diz ter organograma com cargos e funções. Há ainda um grupo minoritário (7%) que afirma ter como costume oferecer descontos para pessoas carentes. Pouco mais de um terço dos empresários afirmaram não ver necessidade de adotar nenhuma medida nas áreas social, ambiental e de governança.

O foco aprimorado em ESG é uma prioridade, empresas com boas práticas ambientais e sociais, possuem mais chance de se destacar no mercado.

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Autor: Gabriel Baldocchi
Fonte: https://economia.estadao.com.br/

 

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