Nos dias atuais, os ataques cibernéticos vêm nos assolando, de diferentes jeitos e em
diferentes cenários, com diferentes alvos. Sedes de governos, grandes empresas, hospitais, todos
citados já foram afetados. Os Hackers podem instalar ransomwares que encriptam os dados do
computador ou da rede. Pedem um pagamento em dinheiro, ou, na maioria das vezes, em
criptomoedas (Bitcoin). Às vezes, até, pedem outro pagamento para que os dados não sejam
vazados. Essa estratégia deles acaba por ser um “ataque duplo”.
Quando um ataque cibernético com ransomware é feito, todo o sistema atacado, fica
travado, até que saibam combater o vírus, ou, paguem a quantia pedida. Hospitais no mundo
inteiro já sofreram com isso, com seus sistemas travados. Quando isso ocorre, toda a rede fica
afetada, por exemplo, o hospital fica impossibilitado de fazer novos cadastros,
encaminhamentos, etc. Tudo se transforma num caos, e a culpa é de uma coisa que as pessoas do
hospital nem vêem se infiltrando. Poderia ser uma pessoa, afim de fazer um atentado, mas não, é
um vírus ransomware.
No Brasil, o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sofreu com uma invasão cibernética,
mas que, por sorte, apenas afetou os serviços dos clientes, do site e do aplicativo. Os pacientes e
clientes não conseguiam acessar seus exames. Não foi apenas o Brasil que sofreu com ataques
em hospitais -em Madrid, na Espanha, França e Estados Unidos, todos foram afetados, pelo
menos uma vez. Ataques esses que foram implacáveis, comparado ao do Brasil. Houveram até
mortes por conta dessas panes, ataques.
É uma estratégia dos Hackers buscarem o que está acontecendo no mundo, os temas mais
falados pela sociedade no tempo atual, para assim, arquitetarem onde é melhor para atacar.
Durante a crise do coronavírus, golpes que usam a doença como pretexto se espalham por
aplicativos mensageiros, como o WhatsApp, redes sociais e por email. Os hackers são capazes de
criar sites falsos, totalmente semelhantes ao original, com o intuito da pessoa do outro lado
digitar seus dados, e, após isso, tudo vai pra Dark Web.
Fonte: Folha de S. Paulo
