
17/07/2025 | Redator
Você viu aquele estudo da Exame? Aquele que mostrou que o Pará, que vai sediar a COP30 em Belém ainda este ano, arrebatou 59% dos investimentos sociais feitos em toda a Amazônia Legal durante 2023? Pois é, é coisa séria, e cabe super bem na nossa conversa de hoje sobre ESG e o que a Solarplex faz. Vamos entender melhor esses dados e como eles apontam caminhos reais para a gente atuar com propósito por aqui.
O que rolou no gráfico da Exame
Um levantamento recém lançado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) analisou 113 projetos socioambientais em 98 municípios da Amazônia Legal, tocados por 19 empresas em 2023. Desses, 67 foram no Pará, somando 59% dos recursos investidos na região.
Uma concentração forte, né? Além do Pará à frente, o Amazonas ficou com 28 iniciativas, e o Mato Grosso, com 17, juntos somando 78% do total Exame. Ou seja: grande parte do engajamento está reunida nesses três estados, e a capital Belém, que sedia a COP30, acabou virando vitrine expectacular de inovação e impacto local.
Temática: protagonismo, voluntariedade e cooperação
O estudo revelou que 56% dos projetos focam em fortalecer comunidades locais, desde geração de renda até promoção de autonomia, e aparecem em 21,5% das iniciativas. O resto do rolê? Educação (13%), direitos humanos (10,8%) e negócios inclusivos (outros 10,8%).
Curioso: 66% desses projetos foram voluntários, ou seja, foram realizados por pura decisão das empresas, não puxadas por leis ou obrigatoriedades. E aí a gente vê o que o gerente de Natureza e Sociedade do CEBDS, Anderson Ignácio, aponta: "O protagonismo voluntário revela o amadurecimento do ESG no Brasil" . É aquela história: ir além do "tô certinho com a lei", e sim, tocar o que faz sentido de verdade.
Além disso, o levantamento destacou áreas com escassez de atenção, Acre e Roraima, frente a Amazônia, por exemplo, e também temas pouco explorados: mudanças climáticas, saúde, cidades sustentáveis e cultura.
O entorno da COP30: um impulso extra para ESG
A COP30 será realizada em Belém no segundo semestre de 2025. Sabe o que isso representa? Uma enorme visibilidade internacional sobre a Amazônia, sobre preservação ambiental, inclusão social, bioeconomia… E claro, é uma chance de ouro para o setor privado mostrar pro mundo que, sim, tem compromisso de verdade com ESG.
O Pará vem se preparando com iniciativas estruturantes. Debate cidades -sustentáveis, parques lineares, e mesmo a "Semana do Clima da Amazônia", onde sociedade civil, governo e empresas dialogam e se articulam pro evento maior que vem por aí.
Lacunas que viram oportunidades
Apesar do moooonte de iniciativas no Pará, há muita janela aberta. O Acre e Roraima ainda estão bem “apagadinhos” no radar dos investimentos, por exemplo .
Quanto aos temas, há pouco foco em:
- Mudanças climáticas (apenas 4,9% das ações)
- Cultura e economia criativa (4,5%)
- Saúde e bem-estar (1,8%)
- Cidades sustentáveis, esporte, infraestrutura, quase nada, 0,4% cada.
Ou seja: é um convite para explorar projetos diversos, regionais, impactantes.
Onde a Solarplex entra?
A Solarplex oferece serviços de ESG, não é só consultoria, é mergulho estratégico em performance sustentável, comunicação de propósito, gestão de impactos e planos de ação. Tipo, a gente ajuda empresas a:
- Identificar lacunas (que estão bem escancaradas no levantamento da Exame);
- Medir resultados e comunicar narrativas autênticas;
- Atrair capital consciente e ampliar parcerias locais/internacionais;
Ou seja, tudo que o estudo apontou como foco (fortalecimento comunitário, educação, direitos, bioeconomia) e as lacunas (clima, saúde, cultura, cidades), são justamente nossos territórios de expertise.
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Como aplicar isso na prática?
Vamos a algumas ideias claras, ajustadas à realidade da Amazônia:
a) Mapeamento estratégico de potenciais parceiros em áreas com lacunas
Você sabia que Acre e Roraima receberam pouca atenção em 2023? Isso abre uma porta enorme para empresas atuarem com propósito:
- Mapear parceiros locais, cooperativas, prefeituras, universidades, ONGs;
- Conectar empresas clientes com esses atores, com base em interesses mútuos no ESG;
- Planejar projetos inovadores nessas regiões, com foco em cultura, saúde comunitária e regeneração climática.
b) Fortalecimento de comunidades tradicionais & economia criativa
Tem muito espaço para explorar projetos voltados a arte, cultura, bioeconomia. Por exemplo:
- Programas de capacitação de empreendedorismo indígena e comunitário;
- Incentivo à produção cultural (festivais, feiras, redes) com apoio técnico e financiamento;
- Apoio a cadeias produtivas sustentáveis de base local, como açaí orgânico, óleo de copaíba, artesanato com floresta.
Estruturar essas iniciativas, conectar investidores e criar KPIs reais de impacto social e econômico.
c) Projetos de saúde e bem-estar integrados
Hoje isso quase não é foco. Mas o bem-estar é transversal a qualquer comunidade forte. Dá pra pensar em:
- Clínicas móveis com foco em saúde preventiva;
- Projetos de saneamento, acesso à água potável;
- Parcerias com instituições de saúde locais + profissionais, sob métrica ESG.
d) Cidades e infraestrutura verde
Com Belém como epicentro da COP30, o tema de cidades sustentáveis pede atenção. Projetos como:
- Mobilidade urbana elétrica, ciclovias, zonas verdes;
- Sistemas de drenagem natural (parques lineares, infraestrutura azul);
- Parques comunitários, jardins culturais, saúde, lazer e cultura caminhando juntos.
O serviço catalisador desses movimentos
ESG personalizada, com diagnóstico de temas, lacunas e stakeholders.
Planejamento estratégico de projetos com objetivos de impacto claros, indicadores (ODS) e metas quantificáveis.
Implementação e gestão de projetos, com engajamento comunitário, governança e relatórios de envolvimento social, econômico e climático.
Captação de recursos e parcerias, conectando clients com fundos, redes de investidores, grantmakers.
Comunicação e relato transparente, traduzindo resultados em narrativas autênticas, credenciando reputação positiva.
Por que agora é urgente?
- A visibilidade da COP30 e da Amazônia coloca gigantescos holofotes sobre o que as empresas fazem por aqui.
- O estudo da Exame reforça: as empresas estão indo além do legal, mas ainda há muito espaço pra preencher lacunas estratégicas.
- O ESG maduro exige mais que políticas bonitas: exige ações reais junto às comunidades, e isso é nossa praia.
- Quem se estrutura agora, com projetos escaláveis, visíveis internacionalmente e alinhados aos ODS, sai na frente, especialmente para captar recursos globais e ganhar reputação internacional.
Conclusão: A hora é agora.
A COP30 será um marco poderoso, e o estudo da Exame mostra que, mesmo com bons passos dados, ainda há MUITO espaço para uma atuação estratégica alinhada com ESG. A Solarplex entra como facilitadora, conectora de redes, treinadora de competências, medidora de impactos e contadora de histórias reais.
Se você faz parte de uma empresa com vontade de marcar presença real na Amazônia, com legado permanente e dentro da agenda de mercado, social e clima, fala com a gente. Porque a sustentabilidade da floresta, dos povos e do planeta passam por ações reais, bem feitas e bem narradas, e agora, mais do que nunca, é oportunidade de estar no topo do jogo.
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