
09/10/2025 | Redator
A revolução da IA não acontece sozinha
Você já percebeu como a Inteligência Artificial se tornou onipresente nas empresas? Está nos processos de atendimento, na análise de dados, na automação e até nas decisões estratégicas. Mas há uma verdade incômoda: apenas 24% dos projetos de IA geram retorno real, segundo estudo da IBM.
A maioria falha por um motivo simples: falta de estrutura operacional e governança. É sobre isso que fala a matéria da MIT Technology Review (“Unlocking AI’s Full Potential Requires Operational Excellence”, 2025): não basta ter IA, é preciso saber operar IA.
E é aqui que entra a ISO/IEC 42001, a norma internacional que está revolucionando a forma como empresas gerenciam seus sistemas de Inteligência Artificial.
O que é a ISO 42001?
Publicada em dezembro de 2023, a ISO/IEC 42001 é o primeiro padrão global voltado para gestão de sistemas de IA (AIMS – Artificial Intelligence Management System).
Ela define práticas, estruturas e responsabilidades para que as organizações usem IA de forma ética, segura, transparente e eficiente.
Na prática, ela responde perguntas essenciais que toda empresa deveria fazer:
- Como garantir que a IA tome decisões justas e auditáveis?
- Como medir o desempenho e os riscos do sistema?
- Quem é responsável por cada etapa do processo de IA?
- O que fazer se o sistema falhar?
A norma não é sobre tecnologia, é sobre gestão. Ela estrutura como as empresas devem planejar, implantar, monitorar e melhorar seus sistemas de IA, garantindo resultados consistentes e confiáveis.
ISO/IEC 42001:2023 Sistema de gestão de inteligência artificial. Saiba mais!
O alerta da MIT Technology Review: IA sem operação é desperdício
Segundo o artigo, o verdadeiro potencial da IA só é liberado quando existe excelência operacional.
Empresas que falham em integrar a IA ao dia a dia acabam criando “ilhas tecnológicas”: departamentos isolados, processos confusos e decisões sem rastreabilidade.
Em outras palavras:
“Sem uma operação madura, a IA deixa de ser vantagem competitiva e vira risco de imagem, custo e ineficiência.”
A solução? Unir IA + processos + governança, algo que a ISO 42001 entrega de forma prática.
Como a ISO 42001 traz ordem ao caos da IA
Veja o que muda quando sua empresa aplica os princípios da norma:
Governança e responsabilidade clara
Cada projeto de IA passa a ter donos, papéis e protocolos definidos. Nada fica “no ar”.
Transparência e rastreabilidade
Toda decisão da IA pode ser explicada, auditada e revisada, algo essencial para clientes, reguladores e investidores.
Gestão de risco contínua
A norma prevê avaliação constante de riscos técnicos, éticos e de segurança, antes, durante e após a implementação.
Melhoria contínua
A IA é dinâmica, e a ISO 42001 exige revisão periódica, auditorias e aprendizado contínuo.
Integração com outras normas ISO
Ela conversa perfeitamente com normas como:
ISO 27001 (segurança da informação)
Ou seja: a 42001 é o elo que transforma inovação tecnológica em resultado sustentável.
Casos práticos onde a ISO 42001 faz diferença
- No atendimento ao cliente:
Chatbots com IA passam a ter métricas de qualidade e logs de conversa auditáveis. Erros viram oportunidades de melhoria, não crises de imagem. - Na previsão de demanda:
O varejo pode usar IA para prever estoques com mais precisão, reduzindo desperdícios e otimizando logística. - No setor financeiro:
Modelos de crédito e risco se tornam mais justos e transparentes, reduzindo vieses e evitando sanções regulatórias.
Esses são exemplos de IA com responsabilidade, governança e rastreabilidade, pilares centrais da ISO 42001.
O cenário global e o papel do Brasil
O avanço da IA é inevitável. Segundo a IDC, o investimento global em Inteligência Artificial deve ultrapassar US$ 500 bilhões até 2026. Com esse crescimento, aumentam também as pressões regulatórias e éticas.
A União Europeia já avança com o AI Act, e o Brasil começa a se mover com a Política Nacional de IA. Nesse contexto, empresas brasileiras que adotarem a ISO 42001 saem na frente, não só tecnicamente, mas em credibilidade e confiança.
E o que as empresas ganham com isso?
- Mais segurança jurídica (a IA passa a operar dentro de padrões reconhecidos)
- Reputação fortalecida (clientes e investidores confiam mais em quem prova que faz o certo)
- Eficiência operacional real (menos retrabalho, mais previsibilidade)
- Capacidade de escalar com segurança
É o que diferencia empresas que experimentam IA daquelas que vivem de IA.
Como a Solarplex ajuda nessa jornada
A Solarplex é referência em consultoria de normas internacionais, com experiência prática em integração de compliance, inovação e segurança.
Nosso time ajuda empresas a:
- Diagnosticar maturidade de IA e governança
- Estruturar o Sistema de Gestão conforme a ISO 42001
- Treinar equipes e lideranças
- Preparar para auditorias e certificações
- Monitorar desempenho e evolução dos modelos
A gente acredita que IA responsável não é o futuro, é o presente.
Conclusão
A ISO 42001 chegou para colocar ordem, confiança e resultados na Inteligência Artificial. Ela transforma o hype em prática, o risco em oportunidade e a inovação em vantagem competitiva.
Quer saber se sua empresa está pronta para essa nova era? Converse com a Solarplex e descubra como aplicar a ISO 42001 para fazer da IA um motor confiável do seu negócio.
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