
31/07/2025 | Redator
Você já parou pra pensar que essa revolução da inteligência artificial (IA) está colocando uma pressão pesada no setor energético?
A verdade é que treinar e operar grandes modelos de IA, como o GPT‑4, exige quantidades impressionantes de energia, e até de água para resfriar os servidores nos data centers. Um estudo recente estima que a cada 20 a 50 interações com esses modelos, cerca de meio litro de água é consumido só para resfriamento. Agora imagine bilhões de interações por dia, o impacto fica chocante.
Uma projeção mostra que, no Brasil, até 2037, o consumo dos data centers pode equivaler ao de 25 milhões de pessoas. Foram 181 data centers em operação em 2025, com previsão de chegar a 400 ou 500 até 2034, consumindo até 2.500 MW de energia, o que representa um consumo equivalente à população da Grande São Paulo. Essas cifras mostram que a infraestruturas digitais estão no limite.
Então onde entra a ISO 50001 nessa história? A norma internacional de gestão de energia foi atualizada justamente para oferecer estruturas mais seguras e eficazes para organizações enfrentarem esses desafios energéticos crescentes.
Ela orienta empresas a adotarem práticas inteligentes de monitoramento, mensuração, análise e melhoria contínua do desempenho energético. Hoje, com a nova edição, há ênfase no comprometimento da liderança e na integração com outras normas ISO, facilitando a adoção em sistemas existentes. A boa notícia: enquanto o consumo dispara, a norma oferece um caminho resiliente para equilibrar os impactos, reduzir custos e garantir sustentabilidade.
Por que a IA pressiona a gestão energética?
O impacto da IA vai muito além do processamento: quanto mais complexos os modelos, maior a demanda por energia e refrigeração. Em data centers, o resfriamento (HVAC) pode representar até 50% do consumo total.
Além disso, a IA consome baita quantidade de água. Um especialista aponta que cada "bom dia" enviado a um modelo como o ChatGPT pode gerar uma pegada hídrica invisível que, multiplicada, resulta em milhões de litros por dia nos EUA, cenário similar nas operações brasileiras.
Sem planejamento e controle energético, os custos operacionais aumentam, as emissões sobem e os riscos ambientais se intensificam.
Aquecimento sem combustíveis fósseis ainda engatinha no Brasil, mas promete
O que a ISO 50001 exige hoje?
A nova versão da norma traz vários pontos importantes:
- Estrutura de alto nível para se integrar facilmente com outros sistemas de gestão (ISO 9001, ISO 14001 etc.)
- Definições atualizadas de desempenho energético
- Exigência clara de comprometimento da alta direção com a política energética
- Planejamento, mensuração e ações corretivas baseadas em dados pesquisados e bem capturados.
Isso significa transformar a gestão energética em estratégia operacional contínua, e não em controle de custo reativo.
Quais são os principais desafios de implementação?
Um levantamento recente apontou os seguintes obstáculos comuns:
- Falta de compreensão completa dos requisitos técnicos
- Avaliação correta do desempenho energético antes de implantá-la
- Resistência interna a mudanças nos processos
- Gestão documental rigorosa e constante
- Baixo engajamento da liderança
- Falta de cultura organizacional voltada à eficiência energética
- Envolvimento limitado de todas as áreas da empresa
- Monitoramento e análise de dados defasados
- Auditorias internas pouco sistemáticas e falhas na melhoria contínua.
Sem atenção a esses pontos, a implementação pode se arrastar e gerar retrabalhos.
Por que adotar a ISO 50001 é estratégico agora?
Adotar gestão energética estruturada vai além de economia de contas de luz. A norma ajuda as empresas a:
- Reduzir custos operacionais e garantir previsibilidade financeira
- Diminuir emissões de GEE e melhorar performance ESG
- Atrair investimentos verdes
- Evitar vulnerabilidades em operações digitais intensivas
- Ter credibilidade e competitividade no mercado global.
Como destacam especialistas da TÜV Rheinland, conectar ISO 50001 com IA e saúde energética da TI hoje é essencial nos negócios digitais.
Como a Solarplex faz a diferença nesse processo?
Na Solarplex, não entregamos apenas a certificação. Estruturamos projetos que transformam a gestão de energia, com:
- Diagnóstico de performance energética real e mapeamento de gaps
- Planejamento energético integrado à estratégia ESG
- Implementação de processo contínuo de monitoramento e análise de dados
- Treinamento com foco na mudança de cultura interna
- Suporte na auditoria interna e recertificação
- Acompanhamento da alta direção e alinhamento com os stakeholders
- Certificação em conformidade à nova versão da ISO 50001
Nós ajudamos você a transformar a norma em ferramenta de valor e resiliência.
O que esperar ao adotar a ISO 50001 com suporte especializado?
Benefício |
Impacto direto |
Eficiência energética |
Redução imediata de custos |
Resiliência operacional |
Menor impacto diante de crises energéticas |
Sustentabilidade e imagem ESG |
Maior credibilidade com clientes e investidores |
Compliance integrado (ISO 14001, etc.) |
Gestão sistêmica de riscos e energia |
Capacidade de crescimento digital |
Base sólida para infraestrutura energética de IA |
Essa jornada coloca sua empresa à frente no tema da transição energética inteligente.
Conclusão
Vivemos uma nova era energética. A IA traz inovação, mas também exige cuidados com consumo e sustentabilidade. A ISO 50001 não é mais uma opção, é um caminho essencial para empresas que querem prosperar com responsabilidade.
A Solarplex está pronta para apoiar sua jornada energética. Com experiência em ESG, normas ISO e consultoria estratégica, alinhamos resultados energéticos, reputação e performance.
Se quiser entender como aplicar ISO 50001 na sua empresa, fale com a gente.
Veja também: