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Sistemas de Gestão Integrados (IMS): A estratégia das empresas maduras em 2026

16/12/2025 | Redator

Se existe um ponto que ficou claro após 2025, é que crescer sem estrutura virou um risco real. As empresas enfrentam, ao mesmo tempo, pressão por compliance, exigências de segurança da informação, demandas por ESG, avanço acelerado da Inteligência Artificial e clientes cada vez mais criteriosos. Nesse cenário, operar com sistemas de gestão isolados deixou de ser eficiente, e, em muitos casos, deixou de ser sustentável.

É exatamente por isso que os Sistemas de Gestão Integrados (IMS – Integrated Management Systems) se consolidam como uma das estratégias mais inteligentes para 2026. Mais do que uma tendência, o IMS representa o amadurecimento da gestão empresarial.

Empresas maduras não gerenciam normas. Gerenciam o negócio de forma integrada.

 

O que são Sistemas de Gestão Integrados (IMS)

Um Sistema de Gestão Integrado é a unificação de dois ou mais sistemas de gestão em uma única estrutura organizacional. Em vez de manter processos, documentos, auditorias e controles separados para cada norma, a empresa cria um modelo único de governança, capaz de atender múltiplos requisitos ao mesmo tempo.

Na prática, isso significa integrar normas como:

  • ISO 9001 (Qualidade)

  • ISO 14001 (Meio Ambiente)

  • ISO 45001 (Saúde e Segurança)

  • ISO 27001 (Segurança da Informação)

  • ISO 27701 (Privacidade e LGPD)

  • ISO 37301 (Compliance)

  • ISO 42001 (Governança de IA)

  • ISO 56001 (Gestão da Inovação)

Tudo dentro de uma lógica única de gestão, riscos, indicadores e melhoria contínua.

 

Por que os modelos isolados deixaram de funcionar

Durante muitos anos, as empresas implantaram normas ISO de forma pontual. Um projeto por vez, uma certificação por vez, muitas vezes sem conexão entre elas. Esse modelo até funcionava quando o ambiente era mais simples e as exigências eram menores.

Em 2025, esse formato começou a mostrar seus limites:

  • duplicidade de processos;

  • documentos que se contradizem;

  • auditorias cansativas;

  • alto custo de manutenção;

  • equipes confusas sobre responsabilidades;

  • dificuldade de demonstrar governança real.

O resultado foi claro: mais certificações não significaram mais maturidade.

 

IMS como resposta à complexidade atual

O IMS surge como resposta direta ao aumento da complexidade organizacional. Ele permite que a empresa:

  • trabalhe com um único mapa de riscos;

  • tenha políticas integradas;

  • use indicadores comuns;

  • reduza burocracia;

  • aumente eficiência operacional;

  • melhore a tomada de decisão.

Em vez de pensar em normas separadas, a empresa passa a pensar em processos, riscos e objetivos de negócio.

 

Por que o IMS será estratégico em 2026

Tudo indica que 2026 será um ano de ainda mais cobrança por parte do mercado. Clientes, parceiros, investidores e reguladores não querem apenas ver certificados. Eles querem entender como a empresa se organiza, decide e controla seus riscos.

Nesse cenário, empresas com IMS terão vantagens claras:

  • mais agilidade para atender novas exigências;

  • menor custo de manutenção de certificações;

  • maior clareza para auditorias;

  • mais confiança do mercado;

  • melhor integração entre áreas.

O IMS não é apenas uma solução operacional. Ele é uma estratégia de crescimento sustentável.

 

A relação direta entre IMS, compliance e segurança

Um dos grandes ganhos do Sistema de Gestão Integrado é a forma como ele fortalece o compliance e a segurança da informação. Em vez de tratar de conformidade, LGPD e riscos digitais de forma fragmentada, o IMS cria uma visão única.

Normas como ISO 27001, ISO 27701 e ISO 37301 se complementam naturalmente quando integradas. O resultado é:

  • melhor gestão de riscos;

  • controles mais claros;

  • responsabilidades bem definidas;

  • evidências mais consistentes;

  • menos exposição a falhas e incidentes.

Compliance deixa de ser discurso e passa a ser parte do dia a dia da operação.

 

IMS e ESG: integração que gera valor real

Outro ponto fundamental é a relação entre IMS e ESG. Muitas empresas ainda tratam ESG como um tema paralelo, desconectado da gestão. O IMS permite exatamente o oposto: trazer ESG para dentro dos processos.

Com um sistema integrado, a empresa consegue:

  • estruturar o pilar ambiental (ISO 14001);

  • fortalecer o pilar social (ISO 45001);

  • consolidar o pilar de governança (ISO 37301);

  • gerar indicadores claros;

  • produzir evidências auditáveis.

ESG deixa de ser marketing e passa a ser gestão mensurável.

 

O papel da ISO 42001 dentro do IMS

A chegada da ISO 42001, focada na governança de Inteligência Artificial, reforça ainda mais a importância do IMS. A IA não pode ser gerenciada de forma isolada, pois ela impacta:

  • dados;

  • segurança da informação;

  • decisões corporativas;

  • compliance;

  • reputação.

Dentro de um IMS, a governança de IA se conecta naturalmente com segurança, privacidade, compliance e estratégia. Isso permite inovar sem improvisar.

 

Menos burocracia, mais eficiência

Um dos maiores benefícios do IMS é a redução de burocracia. Ao integrar normas, a empresa elimina:

  • documentos duplicados;

  • reuniões redundantes;

  • auditorias repetitivas;

  • controles paralelos.

O foco deixa de ser “manter certificações” e passa a ser melhorar processos e resultados.

 

Empresas maduras pensam em sistema, não em certificado

Existe um divisor de águas muito claro entre empresas iniciantes e empresas maduras. As iniciantes perguntam: “qual ISO eu faço agora?”. As maduras perguntam: “como estruturar um sistema que sustenta meu crescimento?”.

O IMS é exatamente essa resposta. Ele prepara a empresa para:

  • novas normas;

  • novas exigências regulatórias;

  • expansão do negócio;

  • auditorias mais rigorosas;

  • crescimento sustentável.

 

Como começar a estruturar um IMS

O primeiro passo não é implantar mais uma norma. É entender:

  • quais sistemas já existem;

  • onde estão os riscos;

  • quais processos são comuns;

  • Quais objetivos o negócio quer atingir?

A partir disso, o IMS é construído de forma gradual, prática e alinhada à realidade da empresa.

 

O papel da Solarplex na implementação de IMS

Implementar um Sistema de Gestão Integrado exige visão estratégica, experiência prática e capacidade de simplificar o que parece complexo. É exatamente esse o papel da Solarplex.

A consultoria atua no diagnóstico, integração de normas, desenho de processos, capacitação de equipes e preparação para auditorias, sempre com foco em eficiência, clareza e resultado.

O objetivo não é criar mais controles, mas criar um sistema que funcione de verdade.

 

Conclusão: 2026 será o ano da gestão integrada

O mercado deixou claro: não há mais espaço para improviso, sistemas isolados e gestão fragmentada. Empresas que querem crescer com segurança precisam pensar de forma integrada.

Os Sistemas de Gestão Integrados (IMS) não são apenas uma solução técnica. Eles são uma escolha estratégica. Em 2026, as empresas mais maduras serão aquelas que entenderam que governança, segurança, compliance, ESG e inovação precisam caminhar juntos.

Quem integrar agora, lidera depois.
Quem continuar fragmentando, ficará para trás.

 

Veja também: 

ISO 42001: por que a governança de IA será decisiva para empresas em 2026

Compliance, segurança e IA: O que mudou em 2025 e o que esperar do próximo ano.

As normas ISO que mais cresceram em 2025 e por que elas vão continuar estratégicas em 2026.

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