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A Era Agêntica: Dados, IA e Cultura redesenhando o futuro do trabalho

04/12/2025 | Redator

Você provavelmente já percebeu: o mundo do trabalho não está apenas mudando… ele está sendo completamente redesenhado. E essa transformação ganhou um nome poderoso, que resume uma das discussões mais marcantes do Tech Summit Petrópolis 2025: A Era Agêntica.

A palestra conduzida por Sônia Barbosa, Gerente de Engenharia de Dados da Vibra, mostrou que estamos entrando em um momento onde dados, Inteligência Artificial e cultura organizacional formam um tripé que redefine papéis, decisões e até o conceito de trabalho.

Este texto aprofunda esse tema de forma simples, humana e estratégica.
Prepare-se: o que você vai ler aqui é o mapa de um futuro que já começou.

 

O que é, afinal, a Era Agêntica?

A Era Agêntica é um novo estágio da transformação digital, onde agentes inteligentes ,modelos de IA capazes de agir, decidir e executar tarefas complexas, começam a operar como “novos colaboradores digitais”.

Mas não pense em robôs humanoides.
Pense em sistemas que aprendem, conversam, negociam, recomendam, analisam e executam processos sozinhos.

A grande sacada é:
Na Era Agêntica, a IA deixa de ser uma ferramenta e passa a ser um agente.

Ela deixa de apenas responder perguntas e passa a tomar iniciativas, cruzar dados, adaptar comportamentos e direcionar decisões.

Isso muda tudo:
– como empresas trabalham
– como times se organizam
– como lideranças atuam
– como profissionais crescem
– como resultados surgem

 

Dados: O combustível da Era Agêntica

Sônia reforçou algo essencial: IA não funciona sem cultura de dados.

Não adianta querer implementar IA generativa, chatbot inteligente, automação complexa ou agentes autônomos se a empresa não consegue:

Estruturar seus dados
Garantir qualidade
Evitar duplicidades e ruídos
Criar políticas de governança
Conectar dados operacionais, estratégicos e históricos
Transformar dados em decisões

Isso tudo cria o famoso “ecossistema data-driven”.

A verdade é dura, mas real:
Sem dados confiáveis, a IA vira uma adivinhação fantasiada de tecnologia.

 

Como será o trabalho na nova era da ‘IA agêntica’. Veja a matéria completa. 

 

IA como agente de transformação, e não substituição

Outro ponto fundamental da palestra: a IA não nasceu para substituir pessoas, e sim para ampliar a capacidade humana.

Quando agentes inteligentes assumem:

Análises repetitivas
Cruzamento de grandes volumes de dados
Recomendação de cenários
Automação de processos burocráticos

eles liberam o que temos de mais valioso:
Tempo para criar, pensar, inovar e decidir.

É como se a IA multiplica-se o alcance das equipes.

Assim, ao invés de “máquinas vs. pessoas”, o futuro é:
Pessoas + IA trabalhando juntas.



Cultura: o grande diferencial competitivo

Um dos insights mais importantes trazidos pela Sônia foi:
Empresas preparadas para a IA são, antes de tudo, empresas com cultura evoluída.

A Era Agêntica exige uma cultura baseada em:

Autonomia
Colaboração
Aprendizado contínuo
Experimentação
Abertura ao erro controlado
Segurança psicológica
Diversidade de pensamento
Governança digital

Porque a IA rompe o padrão tradicional de comando e controle.
Agora, times trabalham guiados por contexto, não por microgestão.

E isso só funciona quando existe maturidade cultural.

 

Competências humanas na Era Agêntica

Se a IA cuidar da lógica, da repetição e da escala, o que sobra para nós?

Sobre o melhor.
Sobre o que nos diferencia.

As competências humanas mais valiosas no novo cenário incluem:

Pensamento crítico
Resolução criativa de problemas
Inteligência emocional
Colaboração interdisciplinar
Curiosidade analítica
Visão estratégica
Compreensão socioterritorial
Comunicação e influência

A IA amplia o trabalho, mas o ser humano continua sendo o sentido dele.

 

Dreamforce 2025 destaca os impactos da nova era da IA agêntica




O impacto nos territórios: não é só sobre empresas

Um ponto brilhante da palestra:
A Era Agêntica não afeta apenas empresas, mas territórios inteiros.

Cidades passam a usar IA para:

Mobilidade
Segurança
Saúde pública
Meio ambiente
Energia
Monitoramento climático
Gestão urbana

Territórios inteligentes surgem quando governos, empresas e sociedade usam IA como aliada, não como ameaça.

Isso gera desenvolvimento sustentável, eficiência e decisões mais rápidas e precisas.

Governança na Era Agêntica: a base da confiança

Aqui entra um ponto crítico para o futuro:

Não existe IA segura sem governança.

E isso começa com normas como a ISO 42001, o primeiro padrão global para sistemas de gestão de IA.

Ela garante:

Transparência
Aplicabilidade
Mitigação de riscos
Controle de vieses

Auditoria contínua
Proteção de dados
Segurança e confiabilidade

A era da IA sem regras acabou.

E esse é um ponto alinhado ao que a Solarplex sempre defende:
Tecnologia só cria valor quando acompanha ética, estrutura e responsabilidade.

 

O futuro do trabalho: híbrido, inteligente e humano

No final, a mensagem é clara:

O profissional do futuro é quem sabe trabalhar com IA.
O líder do futuro é quem sabe guiar times junto de agentes inteligentes.
A empresa do futuro é quem integra cultura, dados e IA com propósito.

Trabalho não será substituído.
Será amplificado, reconfigurado e potencializado.

E isso pode ser incrível, desde que façamos isso do jeito certo.

 

Conclusão: A Era Agêntica é sobre impacto, não sobre hype

A Era Agêntica não é sobre tecnologia pela tecnologia.
É sobre criar ambientes:

Mais inteligentes
Mais eficientes
Mais humanos
Mais colaborativos

Mais criativos
Mais sustentáveis

O futuro do trabalho não é um robô no seu lugar.
É você + IA, cada um fazendo o que sabe fazer melhor.

E quem entender isso agora vai liderar o que vem depois.

 

Veja também: 

Tech Summit 2025: como a IA está redesenhando territórios

ISO 42001 na prática: como criar sistemas confiáveis de IA diante de ataques inteligentes

Governança de IA em ambientes críticos: o desafio da automação ofensiva e o que as empresas precisam fazer agora

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